CIDADANIA E LOUCURA
(Adaptado pelo professor Cássio)A questão da Saúde Mental em nosso país está mais uma vez colocada em discussão. Desta vez a partir da recente publicação do livro Cidadania e Loucura — Políticas de Saúde Mental no Brasil, reunindo trabalhos de alguns dos nossos melhores pensadores no assunto. A ideia original da coletânea foi fazer um mapeamento do estado atual da discussão sobre a questão, as práticas terapêuticas voltadas para o campo da loucura e os processos sociais que determinam a emergência da chamada doença mental. O lugar destinado ao chamado doente mental expressa, de uma forma contundente, como a sociedade brasileira é excludente, rígida e hierarquizada, porque são grupos sociais marginalizados os alvos preferenciais dos aparatos de controle, rotulações e reclusão.
A loucura tem sido uma companheira inseparável do homem ao longo de todo o seu trajeto conhecido pela história. As referências a loucos são encontradas desde o Velho Testamento aos estudos etnográficos das sociedades chamadas primitivas. Não existe cultura que deixe de ser sensível àquilo que escapa a sua norma, definindo incessantemente as fronteiras entre a loucura e a normalidade, voltando seu olhar para a presença dos "loucos" no convívio com as pessoas "normais" e produzindo estratégias para enfrentar os produtos dessa divisão. Como já foi demonstrado no clássico História da Loucura, de Michel Foucault, a partir do século XIX a tarefa de vigiar a fronteira entre a razão e a loucura e montar guarda na sua cancela, foi destinada à Medicina.
Fonte: Brasil. Costa, Nilson do Rosário e Tundis, Silvério (org.), Petrópolis, Abrasco/Vozes, 1987.
Atividade:
A partir da leitura do texto, elabore uma resenha focalizando os aspectos sociais da sociedade brasileira atual. No final elabore uma conclusão para o tema descrito, sendo que esta atividade deverá conter em negrito as seguintes palavras-chaves:
- Marginalização, capitalismo, “loucura social”, cidadão, cidadania, direitos, mudanças, deveres, trajetória e divisão.
Atividade:
A partir da leitura do texto, elabore uma resenha focalizando os aspectos sociais da sociedade brasileira atual. No final elabore uma conclusão para o tema descrito, sendo que esta atividade deverá conter em negrito as seguintes palavras-chaves:
- Marginalização, capitalismo, “loucura social”, cidadão, cidadania, direitos, mudanças, deveres, trajetória e divisão.
A loucura dos brasileiros.
ResponderExcluirA loucura dos brasileiros esta cada vez mais sendo um problema no nosso País nos quais alguns precisam de terapia isto já vem acontecendo desde outros séculos. Mas que podemos perceber é que vem abrangendo cada vez mais. Para que as pessoas tenham mais conhecimento surgiu o livro``cidadania e loucura.´´
Ao final da idade Media varias pessoas com este problema foi objeto de desmerecimento na sociedade. Mas houve uma mudança no qual o individuo que esta toltamente na loucura, (doença mental) é internado por justa causa. Mas o que leva a crer é que o individuo será curado, pois a medicina esta cada vez mais superando com novos tratamentos. Podemos dizer também que as pessoas internam só para se livrar deste individuo sendo que nem esta louco,ou seja colocam alguma coisa na bebida para que a pessoa fique louca. Estes casos freqüentemente são causados por marginais.
Às vezes o desmerecimento da cidadania, é o que causa esta loucura por tais problemas sociais. Hoje os cidadãos são muitos capitalistas nos quais só pensam em dinheiro e muito pouco nos que precisam de ajuda como estas pessoas que tem estes problemas.
Há muitos pobres que são rejeitados pela sociedade se tornam marginais ou ate mesmo por não ter ninguém para ajudá-los eles começam a ter este tipo de doença. Nós temos muitos deveres no qual ajudar os próximos e temos direitos também que é ser respeitados por qual problema seja.
Por tanto, a tratamento para pessoas assim, pois se não houvesse medicina evoluída hoje as pessoas com doença mental não estariam curadas e tariam cometendo loucuras.
Fabiana Rodrigues 2x
O que acontece é que o ser humano que está presente na cidadania sempre quer ser melhor que os outros, sendo que também tem defeitos, Há isso sempre, em todos os lugares. Tendo assim uma divisão dos que se acham correto, do cidadão que se acha incorreto, como por exemplo: drogados, pessoas com problemas mentais, deficientes, etc., sofrem marginalização nas condições que se encontram. O capitalismo contém esta trajetória ,antes de excluir as pessoas que pertencem a essa loucura social, não seriam bons financeiramente como as pessoas “normais’’.Algumas mudanças devem ser estudadas e aplicadas nessa sociedade, pois "loucos" mesmo são aqueles que roubam, seqüestram, matam, com consciência. Todos nós temos direitos de trabalho, estudo, etc. E o governo tem o dever de nos dar esse privilégio, para os “normais” e os “loucos”.
ResponderExcluirMatheus E. Ferrari 2°X
Loucura Social
ResponderExcluirO que acontece é que o ser humano incluso na cidadania, quer sempre dar um jeito de se superar e superar aos outros, e com isso esquece que ele também é cheio de falhas e defeitos, julgando o semelhante como se fosse o exemplo da perfeição, isso ocorre praticamente com todos. Criando então uma divisão daqueles que julgam corretos em ter uma convivência amistosa, daquele cidadão que tem para si como mal influência, exemplo; mendigos,pessoas com certos problemas psicológicos, usuários de drogas, pessoas com deficiência física e vários outros, sofrem um tipo de marginalização pelas condições que se encontram.
O capitalismo também obtem esta triste trajetória, desde a antigamente, de excluir tais pessoas consideradas pertencentes a essa ‘’loucura social’’, que por terem muitas vezes algumas limitações psicológicas , possivelmente não dariam tanto rendimento financeiro quanto pessoas consideradas ‘’normais’’.
Certas mudanças deveriam ser aplicadas nessa sociedade errante, pois ‘loucos ’ mesmo são aqueles que em plena consciência matam, roubam, estupram e fazem atrocidades , porque querem , pois conhecem a verdade, e o que é certo e errado.
Se as empresas e as pessoas dessem ao menos uma chance, para as pessoas especiais, veriam que não é porque certos indivíduos possuem limitações que são totalmente inúteis, pois todos nós temos direitos e deveres, e um dos nossos direitos é poder lutar e conquistar o que almejamos e ser incluso decentemente na sociedade.
Karla Stephani 2º X
Muitas pessoas julgam e descriminam pessoas de grupos sociais diferentes da normalidade, esquecendo que esses também são cidadãos e tem seus direitos.
ResponderExcluirGeralmente essa descriminalização excessiva gera a loucura social em certa parte da sociedade, criando assim, pessoas que podem cometer atos marginais, como: estupros, execuções, esquartejamento, entre outros.
Isso vem desde a antiguidade quando o capitalismo se impôs ao socialismo, gerando uma sociedade competitiva, onde um quer ser maior que o outro, traçando assim uma linha de pensamento que: não vou te ajudar, pois se eu te ajudar você vai conseguir tal coisa primeiro que eu.
Uma mudança precisa ser feita, impondo leis que evitem esse tipo de descriminalização, por parte da minoria da sociedade, talvez assim teremos uma sociedade passiva, sem indiferenças entre grupos sociais.
Victor Montezani
A sociedade também é louca
ResponderExcluirA sociedade de hoje esta cada vez mais, selecionado as pessoas que podem fazer parte do seu grupo de amizade e essa seleção bani a entrada de “loucos”, só aceitando os que são parecidos com a maioria (“normais”).
Mas louco mesmo são os que praticam ato de desrespeito aos direitos humanos, esses que fazem a marginalização de uma comunidade. Quem tem problemas mentais é uma pessoa como todos nós, que temos limitações cada um como uma diferente, mas temos. Porém a cidadania de hoje não é composta somente por cidadãos que fazem o bem para o próximo, ajudando-os nas suas dificuldades. Quando nosso amigo tem uma pessoa com necessidade especial precisamos ajudá-lo e não descriminá-lo.
O capitalismo trouxe para a atualidade o desejo de competição e não se importar com os outros, só se preocupar com o lucro e isto faz com que a sociedade faça uma divisão maior de todos, separando os pobres, ricos, negros, brancos, “loucos”, “normais”, bonitos, feios. Pois hoje o que garante um bom caráter é a aparência, a condição financeira e a deficiência em questão e não o que somos de verdade.
Infelizmente esse mundo de exclusão, exclui os que mal sabem se defender, ele já se tornou uma “loucura social” onde os direitos não são respeitados. Então esta trajetória de acontecimentos de seleção de amizades tem que ocorrer uma mudança. Onde um de nossos deveres, deve ser ‘abraçar quem precisar’, sem ver a aparência, religião, cor, opção sexual, condições financeiras e principalmente não se importar se a pessoa tem algum problema. Estamos aqui para ajudar um ao outro e assim construirmos uma única família.
Amanda Garcia 2ºX
Hoje na nossa sociedade os grupos sociais estão se fechando cada vez mais e para os cidadãos que não se encaixam nesses grupos acabam tendo certa “loucura social”, esse tipo de loucura social é vista como uma pessoa sem vergonha ou até por nomes piores, mas quando essas pessoas estão excluídas elas apenas querem uma forma de se interar na sociedade, e muitas vezes cometem coisas que são designadas loucuras, que está de diversas formas na nossa sociedade, como o capitalismo, ele faz uma divisão da nossa sociedade, que as pessoas que ficam por baixo acabam, tendo que roubar, para que possa ter os mesmo bens que as pessoas mais favorecidas (assim a recorrendo a marginalização). Ou até as pessoas que estão por cima, acabam tendo a grande ganância querendo mais do já possui e tirando o pouco que algumas pessoas têm. Até a falta de comunicação desencadeia esse tipo de loucura, pessoas que não tem muita atenção, e nem um tipo de carinho, acabam levando ao estupro e assim envolvendo outras pessoas geralmente mulheres e crianças.
ResponderExcluirDeve haver mudanças para que os grupos sociais, não se afastem tanto e que todos posam se encaixar, assim esses “excluídos” possa ter uma boa trajetória, por que nesse caminho de “loucura” ele ultrapassa os direitos de outras pessoas, deixando de lado toda a cidadania e o único dever dessas pessoas é se proteger e denunciar, assim os “loucos” são os únicos prejudicados.
O paradoxo: loucura x cidadania.
ResponderExcluirOs termos cidadania e loucura têm uma longa história e derivam de tradições teóricas diversas. Suas articulações nos estudos do campo da saúde mental ou nas bandeiras de luta de movimentos emancipatórios causam mal entendidos e estranheza.
Na ideia geral das pessoas, a doença mental é associada à deficiência mental e, ao mesmo tempo, o doente mental é encarado como um indivíduo que não é capaz de pensar (quando há muitos que são mais inteligentes do que a maioria da população) e ao qual lhe é associado um fator de perigosidade. As pessoas por encararem os deficientes mentais como um "perigo à sociedade pública" isolam - os de grupos sociais que talvez os proporcionariam um estado físico-mental muito melhor do que os manterem sozinhos;fugindo assim dos seusdeveres de cidadãos. Como a comunidade atual é envolta por uma ignorância absurda (não por falta de não ter conhecimento, mas por não "ir atrás" deste que está ao seu alcance), que não tenta ajudar seus semelhantes por motivo de preconceito.
A inurbanidade dos cidadãos é um fator tão grave atualmente e mesmo assim passa como ausente. A população ao tratar do assunto de forma leiga e vulgar julga que doentes mentais são "loucos", eles têm de uma forma ou de outra um distúrbio mental, mas a sociedade não julga a si próprio como louco devido ao afastamento mais ou menos prolongado de grupos socias diferentes e seus métodos habituais de pensar, agir e sentir, que obviamente são diferentes, mas pode vir a ajudá-los independentes de doentes ou não.
O que realmente ocorre nesse paradoxo, são pessoas sobrepondo-se a todo o momento, tentando ser sempre melhores do que as outras, fazendo mudanças, mas não para convalescer e sim agravando cada vez mais. Atribuindo uma divisão sobre determinados grupos socias, havendo a marginalização social, resultando a partir daí vários problemas como o capitalismo. Estes seguiam a mesma trajetória, além de egoístas, pensavam que eram os maiorais dentre todos os maiorais. O poder de poder escolher e consumir exageradamente creditava-os uma força que os fazia cegos. Cego pelo dinheiro já não se viam como uma unidade de um todo. Seria o todo girando em volta deles. Sem se importarem com os direitos alheios. É essa e verdadeira loucura existente na sociedade que é deixada de lado para dar espaço ao preconceito, denominada “loucura social”, ou em outras palavras: sociedade egoísta.
Maria Camila - 2ºX
A loucura na sociedade
ResponderExcluirA humanidade convive com a loucura há séculos e, antes de se tornar um tema essencialmente médico, o louco habitou o imaginário popular de diversas formas. De motivo de chacota e escárnio a possuído pelo demônio, até marginalizado por não se enquadrar nos preceitos morais vigentes, o louco é um enigma que ameaça os saberes constituídos sobre o homem.
Em um universo das igualdades, os loucos e todas as maiorias feitas minorias ganham identidades redutoras da complexidade de suas existências. Opera-se uma identificação entre diferença e exclusão no contexto das liberdades formais e, no caso da loucura, o dispositivo médico alia-se ao jurídico, a fim de basear leis e, assim, regulamentar e sancionar a tutela ao fenômeno da loucura, que durante séculos desde o estado moderno foi considerado como erro, como uma incorreção da personalidade humana, suficiente para afastar seu portador do seio social, reduziu-o a mero objeto de estudo, lhe abstraído de quaisquer direitos.
A partir das novas concepções sociais, um novo sentido vem sendo dado à loucura, como uma diferença que deve ser respeitada, que tem seu próprio tempo, suas próprias condições, suas particularidades. E que tais circunstâncias não desqualificam o louco como cidadão, mas que apontam para uma trajetória de tolerância e respeito com o ser humano. Marcelly Gualberto 2°X
Exclusão social: um problema que precisa ser resolvido urgentemente!
ResponderExcluirO lema do Brasil é ordem e progresso, porém grande parte da população ainda permanece excluído da cidadania plena.
A doença mental sempre despertou sentimentos de estranheza no homem. A loucura passou por diversos significados ao decorrer da história. Na Idade Média o louco era um ser errante, geralmente com ideias diferentes das vigentes na época. A loucura era “tratada” com punição e castigo. Já na modernidade o saber médico se apossa da loucura como objeto de estudo. Os médicos tentavam observar e classificar os tipos de louco (foi ai que surgiu a clinica psiquiátrica). O termo “doença mental” foi criado com uma intenção humanizadora, em virtude de se pretender evitar o preconceito da loucura social, mas a mudança da palavra não mudou os conceitos de exclusão defronte á insanidade. O louco, ou melhor, o doente mental ainda é marginalizado e isolado por ser diferente das pessoas tidas como “normais”. Ele não pode responder por suas atitudes frente a um juiz e principalmente frente à sociedade.
Marginalização social é um fenômeno que designa a exclusão de grupos sociais, fazendo com que estes não pertençam à sociedade vigente. Na cultura brasileira, marginal refere-se a pessoas que por algum motivo não estejam inseridas no convívio social, como os delinquentes, os assaltantes, os mendigos, pessoas que possuem elevado nível de pobreza e escassez de recursos e indivíduos com deficiência. O capitalismo é um dos fatores responsáveis pela marginalização, pois ele faz com que o mundo gire em torno do dinheiro e o torna gradativamente mais competitivo, consequentemente, as pessoas com baixa renda são “excluídas” da sociedade.
Devemos mudar nossa maneira de pensar e de fazer um “pré-julgamento” dos outros, pois todos somos iguais, independente de cor, raça e religião, cada um de nós temos nossos defeitos e qualidades, com os mesmos direitos e deveres, ninguém deve ser excluído do seu do seu privilégio de ser cidadão. Possuímos a obrigação de respeitar as diferenças do próximo. Podemos acabar com essa divisão entre “loucos” e “normais”, pois eles também são seres humanos assim como nós, basta querer. A nossa trajetória de vida só valerá a pena se fizermos a diferença.
Lisandra 2ºX
Um problema social ‘Saúde Mental’
ResponderExcluirO ser humano age pela emoção e razão, tem pessoas que sentem uma carga excessiva de razão e cometem o ato da loucura espontânea, que todo ser humano expressa naturalmente em um momento de nervosismo.Mas quando age pelo emocional sofre um desequilíbrio em ambas as partes do seu psicológico, saindo fora das normas do cotidiano da sociedade tornando assim um ser desorientado e sem créditos para comunidade.
Diagnosticando um problema mental por razões pequenas comete ato de nervosismo e ate mesmo um suicídio e marginalização, querendo resolver seu problema procura soluções mas seu psicológico não tem capacidade de se orientar sozinho, precisando assim de ajuda de um profissional competente, para orientar e estabelecer divisões de cuidados , remédios como calmantes, para a pessoa entrar em estado consciente para observar seu temperamento de atitudes e ações.
Sua trajetória de restituição a sua saúde pode ter complicações, pois doença mental se constitui por loucura social, esse comportamento que esta sendo mais comum nos dias de hoje ,por causa do capitalismo que é decorrente as praticas do cotidiano,envolvendo o individualismo.
Devemos exigir respeito por todos e de amor, especialmente por essas pessoas desorientadas e prontas para reconstituição de sua saúde mental ,o cidadão não pode ser covarde em se esconder desse problema social da cidadania, temos que mostrar os deveres e direitos de governantes e autoridades exigindo mudanças no tratamento dessas pessoas . Aluna:Gabriela Araújo 2ºX
Penso, logo sou louco
ResponderExcluirPode ser triste, mas é real!
A verdade é que não há estrutura suficiente para tratar ou aceitar a loucura no Brasil.
Vivemos em um mundo de efemeridades, tudo é rápido, deve ser feito de tal forma. O cidadão comum se debate em meio ao oceano de deveres a serem cumpridos de forma a atingir o tempo estipulado, as metas, a forma satisfatória.
De fato, não se necessita de ser muito inteligente para perceber as mudanças que emergem das facetas do capitalismo. Basta ir a um centro urbano de grande porte e dar uma olhada na loucura social presente no meio, trânsito caótico, pessoas falando ao telefone, jogando lixo nas ruas, deixando de exercer a cidadania, ignorando o seu entorno em defesa de seu mundinho de individualidade que lhe consome de uma forma quase que natural.
Hilariante é ver como o ser humano aceita, as ‘regrinhas’ a que lhe são impostas e não se conscientiza do poder que tem ao unir-se, parece amar alienar-se.
Só há melhoria perante coletividade, e é isso que se precisa para alcançar ampliação intelectual e estabilidade mental. Sim! Coletividade, não me espanta que nas comunidades carentes o problema da loucura (quando derivado de transtornos adquiridos na idade adulta) é menor que nos ambientes de pressão aos quais fazemos parte.
Os loucos são seres humanos? (ignoro completamente se sua resposta for não).
É lógico que a resposta é sim, aliás, um sim bem grande. A loucura é a nossa marca registrada. Ser louco é como assinar uma Certidão em Comprovação da Qualidade de Humano (CCQH).
Se os loucos têm sua CCQH enquadrada de acordo, assim como nós, devem receber seus direitos, o que não ocorre. Não estou nem falando de infraestrutura ou clínicas médicas com técnicas inovadoras de reverter tal imperdoável estado psíquico; também não digo que a marginalização é perfeita para dissolver os casos de loucura apenas pelo fato de pobres terem menos problemas. Falo sim, de sociedade mesmo, falo de família, de compreensão, de conversa, de coisas simples que tornariam a loucura um estado desnecessário e não uma zona de conforto permanente.
No entanto a família envergonha-se, rejeita, entre outras coisas. Não culpo ninguém, creio que tal mudança social está longe de acontecer, e afinal, o estereótipo de família e sociedade levou séculos para ocorrer.
Quando se fala em bíblia, há, hoje em dia, ampla divisão de opiniões. Ressalto, no entanto, que desde os tempos bíblicos já se pregava tímida defesa em favor dos loucos.
“E ali haverá uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.” - (ISAÍAS 35:8).
2000 anos depois... Algo mudou?
Enfim, creio na solidão e na anomia social como agravantes da loucura.
Do modo que caminhamos, não haverá durante muito tempo redução da mesma.
Ainda assim, mesmo ao falar sobre o possível, aquilo que pode ser feito, que é a aceitação, o convívio coletivo e harmônico, há uma longa trajetória para percorrermos.
Aluno: Lucas Pessoa Alexandre, 2º X
Obs: Boa noite meu caro,
As palavras-chave estão todas devidamente inclusas em meu texto. Desculpo-me por não saber colocá-las em negrito no comentário.
Um louco diferente
ExcluirNos dias atuais se evidencia a “ LOUCURA SOCIAL ‘’ à qual o ser humano está inserido,entretanto, tal conceito é conhecido desde a história evolutiva do homem. É incomensurável a quantidade de pessoas nos dias de hoje que podem ser julgadas como doentes mentais,mesmo muitas delas não fazendo parte da MARGINALIZAÇÃO atual.
O CAPITALISMO, sistema econômico e social, influencia o CIDADÃO ao consumo exacerbado dos produtos, assim o tornando um tipo de louco, compulsivo e sempre insatisfeito, tornando deste um exemplo de que a saúde mental é subjetiva na CIDADANIA, pois uma pessoa consumista pode ser ‘’normal ‘’ ou ‘’doente ‘’ dependendo dos benefícios e malefícios que isso agrega à sua vida.
Com a recente publicação do livro “ Cidadania e Loucura- Políticas de saúde mental no Brasil’’ , tem sido questionada a saúde mental e os diferentes modos de agir do brasileiro, que exclui e rotula muitos grupos sociais existentes.
Apesar das MUDANÇAS na história, sempre existiu na TRAJETÓRIA da humanidade , mesmo que inconscientemente, os DIREITOS e DEVERES de cada indivíduo, onde alguns deveres são cumpridos e outros não, o que faz com que exista uma DIVISÃO , dois caminhos a serem seguidos, o ‘’certo’’ e o ‘’errado’’.
Certo e Errado, são diferentes pontos de vista, uma coisa pode ser certa para um e errada para outro, entretanto , os que optam pelo ‘’errado ‘’ considerado por alguém, são taxados como loucos, portanto, ainda há muito o que ser estudado sobre saúde mental, um tema tão abrangente que pode considerar qualquer pessoa louca ou ‘’normal’’.
Fernanda Blasi, 2ºX
Obs : Professor não coloquei as palavras em negrito pois não sabia, porém destaquei-as com letra maiúscula. Obrigada..
Cada dia que e passa, a sociedade vem ignorando um dos problemas que vem se agravando desde as eras primitivas. Este problema se chama Loucura. Hoje, é comum vermos locais que se dizem apropriados para a moradia e tratamento dos mesmos, mas porém, o serviço muitas vezes não é bem feito e o local também pode não ser apropriado.
ResponderExcluirTodo cidadão está disposto a ficar louco, os motivos podem ser os mais banais como problemas amorosos e até mesmo o capitalismo, ninguém pode evitar ou adivinhar quando isto vai acontecer. A sociedade em si, acaba se julgando superior e criando preconceitos sobre o louco, criando uma espécie de "loucura social", excluindo o doente e até mesmo o marginalizando. Aonde está a tal da cidadania, os direitos que uma pessoa tem? O Brasil precisa desvendar os olhos e encarar a realidade, está na hora de haver mudanças e mudar a trajetória do nosso pais.
Pedro Trevizan
Sociedade louca
ResponderExcluirHoje em dia nossa sociedade esta cada vez mais dividida em grupos e um desses grupos são os dos considerados perante a comunidade de loucos.
Com o avanço dessa divisão as pessoas cada vez mais esquecendo como é ser cidadão ou ate como ter cidadania, pois cada vez mais estão entrando nesse mundo do capitalismo e não se importam quem elas estão atingindo só se importam em ganhar dinheiro não importa de que jeito.
Com isso os direitos da maioria das pessoas estão ficando de fora, pois eles só lembram os deveres dos outros e esquecem-se dos seus próprios só lembram-se dos seus direitos. Por isso está ocorrendo uma marginalização em nossa comunidade.
Portanto em nossa comunidade terá que haver uma trajetória de mudanças para que haja um controle nessa divisão e o fim dessa loucura social que esta prejudicando várias pessoas em nossa sociedade.
Maria Fernanda 2º X
Maria Beatriz 2°X
ResponderExcluirLoucura, um fato social.
Hoje podemos perceber que à partir do momento que começamos a reclamar por nossos direitos já somos considerados loucos,mas todo cidadão pode e deve protestar,pois apesar de vivermos em um Brasil de hierarquia,não podemos deixar que essa divisão social,afete nos nossos deveres de exercer a cidadania,ou o que será do futuro dos brasileiros.
Ao longo de nossa trajetória percebemos a "loucura social",como uma realidade cada vez maior no Brasil,devido à vários fatores decorrentes da vida em sociedade, dentre eles está a marginalização que está se tornando moda,também tem o fato do capitalismo uma fase da história que ocorreu há muito tempo atrás, e enfluencia muito a nossa atualidade,e o cotidiano das pessoas que vivem em estresse emocional, por terem uma vida desgastante,devido á busca pelo dinheiro,que é o impulso da exclusão social.
As diversas mudanças pelas quais o país vivenciou, são os reflexos do que presenciamos hoje, indivíduos incapazes de entender à si mesmo,um fato impulsionador para a loucura ,é o convívio em sociedade.Mas devemos pensar que os loucos já foram normais, e que os "normais",podem ser loucos.Isso é um fato de questionamento e reflexão sobre o que queremos para o Brasil,e se "excluir",e a melhor maneira de solucionar os diversos problemas vividos no meio social.
Maria Beatriz 2°X
Retomando a “trajetória” histórica do desenvolvimento da noção de cidadania, o Brasil sofreu influências da Europa em vários aspectos, mas neste artigo se limita a tratar somente os relacionados aos loucos.
ResponderExcluirA loucura, que durante tempos existia na sociedade, foi patologizada pela ciência e legada à “marginalização” social. O modo de vida atual voltada ao “capitalismo” e ao consumismo indiscriminado criou uma sociedade sensível e incapaz de assumir seus sofrimentos.
O vazio, a busca pelo sentido da própria existência, a solidão causada pelo modo de vida atual, caracterizado pelas dificuldades de relacionamentos verdadeiros e duradouros e agravado pelas “mudanças” rápidas e constantes no mundo e pela pressão por assumir posturas para as quais o indivíduo não está preparado, leva a “loucura social”.
No contexto do século XX, que marca o surgimento dos “direitos” sociais, deveriam garantir a participação na riqueza coletiva, e a compartilhar os padrões civilizatórios da sociedade, porém, a loucura anula a capacidade de escolha, e consequentemente, se não é livre para escolher, não pode ser responsabilizado ou culpado por seus atos. Ora, se o louco não se adapta à lei, não se enquadra dentro dos padrões estabelecidos, torna-se um não-“cidadão”: incapaz de integrar-se, de produzir, ou seja, de exercer sua “cidadania”.
Vitória Ricci 2ºX
Obs: palavras-chaves estão estre "aspas"
Normalidade alienista, limites de sanidade.
ResponderExcluirTrabalho, educação, violência, saúde, escola, filhos, dinheiro, necessidades, segurança, relações sociais, sonhos, sucesso, dinheiro, transito... A frase pode até parecer tranquila, mas , procure ler sem vírgulas, no meio de toda essa bagunça, é quase impossível não se perder, posso até nem ter mencionado tudo, se na teoria já me dispersa imagine então na prática, é assim que cidadãos se perdem de si mesmos, vivendo suas rotinas e cumprindo seus “papeis na sociedade”.
O que é a loucura afinal? Algo excessivo entre os níveis de normalidade... O que é a normalidade? Quem é que estabeleceu estes níveis? A loucura ganhou diversas definições durante a TRAJETÓRIA da humanidade, os loucos já foram sagrados, doentes. O que muda é sempre a perspectiva, o que é loucura aqui pode ser respeitoso lá, assim como um xamã, um homem muito respeitado entre os seus, mas caso seja deslocado ao ocidente será só mais um “idiota psicótico”. A evolução se dá também e essas MUDANÇAS, a valorização da mulher já foi loucura.
O senso comum sempre projeta uma imagem agressiva de um louco, a perda da razão parece assustadora, insultante. Tão loucos quanto um louco são aqueles que não se assumem loucos, “sou normal” disse o homem que vive alienado com seu trabalho, batalhando algum fruto do CAPITALISMO. Transtornos mentais deveriam ser tratados fora do manicômio, ao invés de entupir um hiperativo de remédios, colocá-lo para praticar esportes. Cada indivíduo possui seus limites, os que ultrapassam limites alheios são considerados insanidade, mas também poderiam ser trabalhados favoravelmente.
A luta de classes a MARGINALIZAÇÃO dos mais fracos, há uma busca errônea e incessante pela verdade, a sobrevivência é uma loucura, nem todos procuram saber dos seus DIREITOS E DEVERES perante a sociedade e permanecem aceitando a DIVISÃO que lhes foi atribuída, vivendo da maneira regrada que lhes ensinaram a viver.
O tão recente manifesto brasileiro contra a tarifa dos transportes públicos e o dinheiro gasto com infra-estrutura para a Copa 2014, vem gerado opiniões como “Que povo doido”, então é loucura? Os brasileiros parecem finalmente estar buscando por mudanças, reclamando direitos, exercendo a sua CIDADANIA, mas mesmo assim são chamados de loucos.
Sim, são loucos, e a loucura tem que ser levada para as ruas, tem que chegar ao conhecimento do povo, para que cada um saiba que tem que exercer seus limites. Para que assim a própria loucura seja a cura para a “LOUCURA SOCIAL”
Larissa J. Cattes 2ºX
''De louco todo mundo tem um pouco''
ResponderExcluirO ditado popular brasileiro ‘’de louco todo mundo tem um pouco’’ é tão famoso quanto as nossas próprias cores oficias, porém o real significado de loucura pode variar de acordo com a divisão do senso comum do sendo critico.
De acordo com o sendo comum loucura se encaixa em tudo aquilo que é exterior do que é normal aos deveres de um ser comum que cumpre ás normas e tradições de uma sociedade; por exemplo, um simples distúrbio, ou algo fácil de ser tratado, pode ser visto como algo que causa estranheza, só pelo fato de não haver um embasamento concreto. Já de acordo com o senso critico, ao analisarmos as afirmações de alguns pensadores, percebemos que uns defendem que a loucura não é uma doença da mente e sim apenas uma maneira diferenciada de pensar e agir do resto da sociedade, ou seja, tudo o que foge das normas e é fora do comum, enquanto outros, em sua grande maioria médicos e pesquisadores, afirma que a loucura é um estado de insanidade, algo que esta ligado á um problema biológico.
O termo “doença mental” foi criado com uma intenção de dar um direito mais humanizado, em virtude de se pretender evitar o preconceito da loucura e, colocar os loucos na categoria de doença, mas a mudança da palavra não mudou os conceitos de exclusão frente à loucura. O que nos leva a pensar que a sociedade é muita eficaz no quesito julgar, e não percebe que a loucura social é decorrente da pressão psicológica que o cidadão sofre, um grande exemplo é o capitalismo que gera uma alienação do ser humano, o levando a ultrapassar seus próprios limites, o que deixa estreito os laços de cidadania e gera uma maior competitividade com consequências trágicas.
Portanto, os loucos, ou melhor, os doentes mentais continuam causando medo, hostilidade, suspeita temor durante sua trajetória de vida. Ainda são marginalizados e considerados como diferentes dos outros doentes, são vistos como incuráveis. Quem recebe o diagnóstico de louco, seja critica ou comum, não consegue retornar a sociedade e viver como qualquer outro indivíduo. O louco quando saí de uma ou de várias internações não continua tendo os mesmos direitos dos outros. Ele não é visto como um cidadão com direitos e deveres. Ele não pode responder por suas atitudes frente a um juiz e principalmente frente à sociedade O que nos mostra que precisa muito mais do que apenas uma mudança nominal, precisamos de uma mudança ideológica.
Maria Gabriela Dantas 2°X
''Louco pela sociedade''
ResponderExcluirImagine viver em uma sociedade em que os padrões impostos são cada vez mais rígidos, a justiça cada vez mais vaga e a falta de interesse dos governantes cada vez mais falhas e ainda ter que passar pelo julgamento e ser considerado normal pelos indivíduos da sociedade. É ate contraditório, já que convivemos diariamente com valores que estão totalmente opostos aos corretos.
Entretanto, o sinônimo de ‘’louco’’ se torna cada vez mais grave quando percebemos que desde os primórdios muitos cidadãos têm seus direitos anulados por ser diferente daquilo que a sociedade julga correto. O que gera uma marginalização física e mental imensurável, tornando cada vez mais falho o ato de cidadania.
Um dos exemplos mais conhecidos da loucura social, é o capitalismo, que inclusive foi muito discutido por Karl Marx, onde alega que ele causa a alienação do trabalho, o que evidentemente gera indivíduos que se anulam para seguir o que a sociedade impõem.
Por isso, para que haja um país ‘’para todos’’ de fato, é necessário que haja uma mudança das velhas ideologias e um aumento no senso critico das pessoas, fazendo assim uma trajetória justa, onde os deveres e direitos são acessíveis a todos.
TAMIRES PASSADORI 2°X
“Sociedade, um mundo de loucos”
ResponderExcluirPodemos dizer que toda uma sociedade é constituída de loucos, uma vez que todos somos portadores de uma mente capaz de imaginar as piores coisas possíveis. Contudo, existem regras a serem para que assim existam pessoas civilizadas, respeitando os direitos do próximo e executando seus deveres (cidadania) como cidadão no meio em que vive.
Em uma sociedade capitalista e hierarquizada, como pode ser observado em nosso Brasil, cada “louco” ocupa uma posição nessa hierarquia, onde obviamente os mais poderosos ocupam um patamar de poder superior aos demais. Podemos ver que, atualmente, assim como ocorreu com as muitas civilizações, existe uma divisão entre, os que comandam o povo (políticos, burgueses, reis, etc.), e o próprio povo, que, deve seguir as leis impostas pelo governo.
As elites que comandam uma sociedade impõem regras e limites ao cidadão, que devem ser seguidas, para que possam ser controlados, evitando problemas como revoltas e rebeliões, que podem atrapalhar a comanda, assim calando o povo. Porém muitas pessoas não aceitam certas regras e se impõem fazendo exatamente o que era pra ser evitado, e busca de mudanças no regime do poder.
Nas revoltas provocadas, muitas vezes aqueles que participam acabam por abusar dos seus direitos como cidadão, com atitudes radicais, destruindo ambientes e transportes públicos, assim fazendo uso da marginalização, o que pode ser mal visto pela sociedade. Podemos tomar como exemplo os mutirões provocados pelos jovens brasileiros contra o aumento do valor da passagem dos transportes públicos.
Citemos também aqueles que são considerados loucos por possuir e mostrar ideias que fogem ao que é retratado na sociedade em que vive, que foi o caso do “Pai da Filosofia”, Sócrates, por sua loucura social, que criticava o que era ensinado ao povo, e por isso foi considerado louco pelos políticos da antiga cidade de Atenas, embora ele só quisesse incentivar as pessoas a pensarem, o que faria com que elas se revoltassem contra o governo.
O avanço do capitalismo nos tempos modernos também propiciou à loucura na sociedade como a alienação do trabalho, mostrado por Charles Chaplin em seu filme “Tempos Modernos”. Embora existam também aqueles loucos que fogem a tudo que foi citado anteriormente, e são capazes de ações terríveis contra seus semelhantes, simplesmente por “ter uns parafusos foram do lugar”.
Existem vários tipos de loucos presentes em todos os lugares, e suas trajetórias serão definidas e julgadas pelos seus atos, segundo as regras do lugar e do tempo em que vivem. Todos possuem o direto de pensar e expor suas opiniões, e nós ainda mais, pelo fato de vivermos em um país democrata. Só deve ser ressaltado que, devem ser mantidos os direitos e deveres com o próximo, e assim ser mantida a paz entre todos.
Lauro Neves 2ºX
Loucamente normal
ResponderExcluirÉ difícil se deparar com alguém louco (no sentido clínico), andando por aí pelas ruas. Isso porque eles são tratados como aberrações para andarem em público. Não deixa de ser verdade pelo fato de alguns serem violentos, mas não significa que todos os loucos devam ser discriminados, pois apesar de tudo, um louco é um CIDADÃO assim como nós, e merece ser tratado com tal CIDADANIA, tendo seus DIREITOS e DEVERES assim como todos nós "normais" temos.
A loucura é um fato interessante, pois varia o ponto de vista de pessoa em pessoa, pois alguém pode julgar uma pessoa louca enquanto a outra a julga normal. Então a opinião pessoal é algo que interfere nesse pensamento.
Essa DIVISÃO social entre insanos e sãos, provoca uma verdadeira "LOUCURA SOCIAL", pois de um lado está o CAPITALISMO sempre interferindo nas nossas vidas corriqueiras e ocupadas demais para pensar nas pessoas que não são capacitadas da mesma maneira, e do outro estão as próprias pessoas, que infelizmente recorrem à própria MARGINALIZAÇÃO, tratando aos loucos com violência.
O que se deve fazer a respeito são MUDANÇAS na TRAJETÓRIA dessas pessoas. Todos devem ser conscientizados que os loucos são pessoas que assim como nós possuem uma família que se importa com eles e que não é direito de ninguém tirar isso deles. E, que eles possam ser encaixados o máximo possível em meio à sociedade, pois só batendo de frente com as pessoas é que o preconceito e discriminação podem chegar a espairecer algum dia.
Beatriz Rossi - 2ºX
Ser louco... O que realmente é ser louco? Este fator vai do pensamento de cada cidadão, da cultura que este vive e do seu meio social de seus direitos e deveres. Cada um, porém tem o seu lado louco da vida, alguns se acham loucos por serem apaixonados por um time de futebol, outros se acham “vida loca”, pois estão na trajetória da marginalização.
ResponderExcluirEstes são dois fatores totalmente diferentes diante de um país capitalista como o nosso, em que visa sempre pelo menos na teoria, o desenvolvimento do ser humano. Todavia não é isto que acontece.
Acredito que ser louco tenha vários significados, mas ninguém pode sair dizendo por ai que “é”, pois pelo fato de não saber ao menos o que este significado abrange. Estar no meio de uma “loucura social” é estar no meio de pessoas que não cumprem, por exemplo, o que estão fazendo em um determinado cargo, já ser um louco de saúde mental vai totalmente seguindo estes fatores, mas sendo mais exemplificado o máximo possível, pois um louco mental vive dentro de uma divisão de tudo, mas não consegue ao mínimo compreenderás, este acha que sempre estás certo, e que “tudo” os pertence.
Um louco mental é capaz de cometer loucuras, que um louco “comum” não seria como, por exemplo, matar uma pessoa, seqüestrá-la, entre outros... Afinal ser louco sendo este “comum ou mental” é viver em um país em um mundo tão mentiroso como o nosso é!
Bruna Grazielle Aquino Bertolassi 2°X
O que é loucura?
ResponderExcluirDurante os séculos muitos foram os sinônimos dados para essa palavra. Na década de sessenta, ser louco era ser o diferente, como uma espécie de rebeldia. Nas artes, também existiam artistas considerados loucos, pois seus traços marcantes em suas obras era uma forma de expressão estranha, fazendo com que o publico se admirasse por elas.
Mas afinal, o que é loucura? O louco é o sujeito que perdeu a razão, que tem pensamentos e ações sem sentidos considerados anormais para a sociedade, ou seja, um comportamento diferente do que é de costume, sendo atitudes consideradas fora do padrão.
Então, pensando desse modo, aquele que em um momento de raiva, perde o juízo e passa a agir impulsivamente e os que, numa paixão intensa fazem coisas sem pensar nas consequências podem ser considerados loucos. Embora, em termos psiquiátricos, a loucura é vista como, um cidadão, passa a reinventar seu próprio mundo, onde tudo que existe diante de seus olhos e ao seu redor, deixa de fazer sentido, gerando um estado de solidão, chegando a ser um excluído da sociedade.
Devido a essa exclusão social de pessoas que possuem doenças mentais, gerou certa “loucura social”, causada por diversos fatores. Na atualidade, podemos citar o capitalismo, pois o desejo de consumo vai aumentando, tornando o individuo um louco obcecado pelas compras, devido à modernização. Também temos a marginalização, onde pessoas que matam, roubam, estupram e fazem outros absurdos são classificados como loucos, sendo que muitos praticam esses atos em plana consciência.
Enfim, estudos avançados podem tratar pessoas que sofrem desse tipo de doença, reabilitando-a para o convívio com a sociedade novamente. Porém, os cidadãos não devem distinguir uma divisão entre seus componentes, mas sim, fazer uma nova trajetória, com mudanças, onde haja direitos igualitários a todos, onde um ajuda o outro, formando uma nova cidadania, com união e superação a todos.
Letícia Dias Taniguchi 2ºX
Loucura ontem e hoje
ResponderExcluirNa Idade Média o tratamento social dado à loucura, entre os séculos V e XV, em que o indivíduo considerado louco era tolerado pela sociedade, somente sendo afastado quando representasse algum perigo, alguma ameaça de violência. Ainda assim, tal afastamento se dava com a saída do louco da cidade ou da comunidade em que estivesse, ou seja, não havia um local especificamente destinado.
Importante destacar que neste mesmo período o próprio Estado se fortalecia e seu poder se estendia e ramificava até aproximar-se do indivíduo. Para tanto, a segurança das cidades, paulatinamente, deixava de ser feita por milícias e passava à polícia do Estado, disciplinada, hierarquizada e sistemática, efetivando o controle do Estado capitalista sobre o indivíduo e mesmo impondo-lhe um novo sistema de obrigação social em que o ócio deveria ser definitivamente erradicado. Afastado o louco, de maneira realmente esporádica podia ser considerado como um indivíduo doente, sendo o mesmo submetido a um tratamento diferente dos outros excluídos.
No Brasil, muitas pessoas acabam excluindo o indivíduo portador de transtornos mentais, a loucura, que durante muito tempo condenava os indivíduos como um verdadeiro lixo social, indesejados e cuja exclusão se fazia regra, agora passa a ser considerada como diferencial não necessariamente negativo e que certamente não deve tirar os direitos de qualquer cidadão, e gerar mais oportunidades para eles.
Ariel Dalton
Loucura ontem e hoje
ResponderExcluirNa Idade Média o tratamento social dado à loucura, entre os séculos V e XV, em que o indivíduo considerado louco era tolerado pela sociedade, somente sendo afastado quando representasse algum perigo, alguma ameaça de violência. Ainda assim, tal afastamento se dava com a saída do louco da cidade ou da comunidade em que estivesse, ou seja, não havia um local especificamente destinado.
Importante destacar que neste mesmo período o próprio Estado se fortalecia e seu poder se estendia e ramificava até aproximar-se do indivíduo. Para tanto, a segurança das cidades, paulatinamente, deixava de ser feita por milícias e passava à polícia do Estado, disciplinada, hierarquizada e sistemática, efetivando o controle do Estado capitalista sobre o indivíduo e mesmo impondo-lhe um novo sistema de obrigação social em que o ócio deveria ser definitivamente erradicado. Afastado o louco, de maneira realmente esporádica podia ser considerado como um indivíduo doente, sendo o mesmo submetido a um tratamento diferente dos outros excluídos.
No Brasil, muitas pessoas acabam excluindo o indivíduo portador de transtornos mentais, a loucura, que durante muito tempo condenava os indivíduos como um verdadeiro lixo social, indesejados e cuja exclusão se fazia regra, agora passa a ser considerada como diferencial não necessariamente negativo e que certamente não deve tirar os direitos de qualquer cidadão, e gerar mais oportunidades para eles.
prazo esgotado
ResponderExcluirLoucura no Brasil
ResponderExcluirInfelizmente a loucura em nosso país é uma realidade e ela existe por causa de uma sociedade que cada vez se torna mais individualista com o sistema do capitalismo que é baseado no lucro.
Por causo disso acaba ocorrendo uma divisão na sociedade, surgem os mais pobres e os mais ricos o que acaba gerando uma marginalização, o mais rico começa a discriminar ou excluir o mais pobre.
Assim está formada uma “loucura social” causada pelo individualismo gerado pelo capitalismo. E com isso uma pessoa que se torna louca não consegue mais viver como um cidadão comum.
A solução seria internar essas pessoas em clinicas psiquiátricas, mas infelizmente no Brasil a loucura não é levada a serio pois apenas os mais ricos conseguem pagar clinicas e as que estão disponíveis para o povo não são de qualidade. O que é um absurdo, pois é um dos direitos do povo de ter e um dos deveres do governo de prover clinicas de qualidade.
A população deve exercer a cidadania exigindo mudanças na forma que o governo trata a loucura pois se continuar nessa trajetória as pessoas que ficaram loucas nunca conseguirão se readaptar à sociedade.
Fernando Silvério 2ºX